quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O gazebo


Descer para Praia. Pois é. Chega um dia, que cansados do footing no shopping, a tal da praia do paulistano, ou do tropel de pés nas faixas, neguinho chega em casa dizendo: Vamos descer pra praia! “Sufficit diei malitia sua” ( a cada dia bastam as suas atribulações”). Toca a pegar aquele maiô do século passado, o chapéu mais que manjado, protetor, toalhas, a caixa de cerveja, vinho para o jantar e torta de queijo, que ninguém é de ferro.

O tráfego no sentido litoral da rodovia dos Imigrantes fluía bem.

Casa de amigos e uma boa motivação: a inauguração do “gazebo”.
Gazebo, como é do conhecimento geral, é aquela tenda para você aproveitar muito mais, os momentos de lazer na praia (ou no campo, você decide). Para ele, foi dado como presente de aniversário. 


Começou a irrisão: é uma boneca inflável, disse o amigo.  Por isso, ele constrangido, levou o pacote para abrir em casa.
 

Mas, era um gazebo. Não um gazebo qualquer, um gazebo e tanto! Daqueles pra ninguém se preocupar com o sol ou com a chuva. Poliéster impermeável, estrutura retrátil em alumínio. E prático muito prático. Simples de montar e desmontar ainda que, aqueles sob sua sombra protetora, não sejam capaz de fazer o quatro, como se dizia antigamente.
 

Acepipes na bolsa. Barris de cerveja, daqueles de 5 litros, mais amigos que detinham a técnica de mantê-la gelada a uma temperatura agradável (já que o barril de alumínio tem alta condução térmica e esquenta facilmente).

Debaixo daquele presente, loucuras inofensivas. Embalados por um vento comportado e sol reluzente nas beiradas, era só degustar lentamente as delícias. Dolce vita.

Dizem que a alegria o mantém doce, desafios o mantém forte, tristezas o mantêm humano, falhas o mantêm humilde, sucesso o mantêm reluzente, mas somente amigos, o mantém em movimento. Da vero.

Então, chegou a Marré para brindar com seu mantra e a liberar toda imaginação. Arriba! Abajo! Al Centro! Y Pa'Dentro! Aí virou Brasil, e não tinha pra ninguém. Como fliperama desgovernado, era um tal de rir, piscar, gritar e repetir o mantra. Enquanto isso,  cumprir o mandamento. A ponto de o camelô parar e ralhar conosco.

Já que idade é um conceito relativo, lá estávamos nós dando lições de vigor aos jovens surfistas sarados. Loucuras inofensivas.

Alma leve e o organismo nem tanto, subimos para o almojanta.  Para nossa sorte e recreio de alma, um delicioso “bacalhau espiritual” nos aguardava. Aleluia!

2 comentários:

  1. Olá, Suely!

    kkkkkkkkkk...Sensacional!
    Sabe, estou querendo comprar um gazebo também.
    Como você sabe, moro na praia e todo final de semana minha casa fica cheia.
    E é um tal de levar 3 guarda-sois, zilhões de cadeiras, conservadoras, bebidas, salgadinhos, etc etc etc...
    Creio que o gazebo será mais funcional.
    Que bom que você passou um findi legal na praia, junto aos seus.
    Quando voltar lá, vem pra minha praia também, táááá...rsss
    Minha casa é sua casa. Miguel e eu ficaremos honrados com a visita.
    Muita paz! beijossssssss

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  2. suely aparecida schraner20 de janeiro de 2012 às 14:41

    Ai,ai, só você mesmo, Soninha!
    Eu agradeço (mais uma vez) pela sua delicadeza e pela visita.
    Um dia a gente se encontra, né?
    Beijos e muita sombra e água fresca (pra você e o Miguel). Valeu!

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