domingo, 29 de maio de 2016

Vozes

Vozes que estalam. Chicoteiam. 
Vozes como espelho d’água. 
Um silêncio que se rompe. 

A paz que fala mais alto. 
Vaza a música do corpo, retrato da sinfonia. 
Agrupam e comunicam.
Em fila, do bem-querer, invadindo o viver. 
Nossos sons e nossos corpos.
E o verbo se fez homem, carregando estrelas-guias. 

Suely Schraner
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