quinta-feira, 2 de junho de 2016

O silêncio fala





Um admoesta. Outro escamoteia. 


Nem muito longe, ronco de motores dividem o asfalto com nosso fôlego curto.

Passos largos.


Na poeira do vento, esgar e advertência. Espiritual.

Vozes do além,  de união, em fé incondicional.

Amalgamados silêncios


Ideias soltas ao vento

Toc-toc de pedras tilintando concretos dominós Plaft-plaft abafado das cartas embaralhadas em tarde que se arrasta.

Farfalhar de folhas secas  sob pés surdos do existir Sussurros ao pé do ouvido em bocas de casal. Ela sonha com um casaco barato que abrace  braços cálidos de amor sem fim.


Pigarros visam escapar de gargantas rasas de inflamação. Danação.


Enquanto isso, meus olhos contemplam a beleza dos desejos projetados em silêncio e arte.






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