A solidão das pedras repousa nos ases em mãos carcomidas. Vinte um, buraco ou burro em pé.
A tarde fria embala o entardecer.
A tarde fria embala o entardecer.
O lixo reveste o piso das britas incompreendidas, pisoteadas, escangalhadas.
Pedaços de vida no chão.
Pedaços de vida no chão.
Nesse mar de lixo, centenas de bitucas retorcidas emergem instigando a imaginação.
Quantos lábios afagaram? Quanta ansiedade serenaram?
Na mesa do carteado, entre rugas e cãs prateadas, dois-de-paus conversam com valetes esnobando o rei de copas.
O vento canta no alto das árvores e os escapamentos cumprem suas pressas tóxicas.
Acontecemos no amarelo outonal do dia que se encerra.
Acontecemos no amarelo outonal do dia que se encerra.
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