Eu sou o inseto errante a acertar na mesa, do lado do livro.
Aqui ouvindo Walt Wittmann, navego em sons de pedras de dominó de velhos jogadores.
Sob o baque abafado de cartas de baralho, respiro verde e monóxido de carbono dos escapamentos vis.
Carros resvalam no asfalto carente de tardes vadias.
Na roda do carrinho do bebê, navega meu ego em poesia concreta, a espera de ninares.
No ronco dos motores deito a pena das formigas. O inseto que há em mim louva livros.
No ronco dos motores deito a pena das formigas. O inseto que há em mim louva livros.
Do meu âmago, despertares.
Cantares, falares, olhares, calares.
Cantares, falares, olhares, calares.
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