“ A fé não é crer no que não vimos, mas é criar o que não vemos”
–Miguel Unamuno, filósofo espanhol (1864-1936)
Para suportar o nada,
o não e também o nunca
o não e também o nunca
Louvo a tarde com a brisa
Louvo a fala como crise
Louvo a planta-poesia
Louvo louvar esse dia
De estar e conhecer
Ver, sentir, acontecer
Na potência de uma ideia
Vitalidade e instinto
Comer, beber e viver
Louvo o crepúsculo morrer
Pra parir um novo dia
O vinho à ferver sinapses
Embaralhando agonia
Louvo o fulgor de uma estrela
Cruzando a noite vadia
A potência da memória
No estertor da elegia
Sagrado:
válvula de escape
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