Envelhecer é ser vivo
De percepções, gestor
Vida de perdas e danos
Em ganhos de alvorecer.
Chegando a limitação, da vida o anoitecer
Repor desgaste e querer, fazer e acontecer
Ler e escrever convém
que a tal da “etariofobia”
assusta e não esmorece
Quem sabe resiste e cria novos laços afetivos
Qualifica os antigos e encontra o que fazer.
Velhice derradeira fase, da existência e do cuidar.
Bagagem e construção na quietude do silêncio e em meio a sobressaltos.
Não perder a identidade, se a memória vai embora.
Evitar tomar a sombra, por qualquer realidade.
Senescência é natural e no nível celular
Senilidade é declínio, gradual a cada corpo.
Não temer os eufemismos
Terceira, ou melhor idade, idoso, velho e que tais
Se há somente seguimentos, fica um segregar sem dó
Tudo junto e misturado, é melhor que velho só.
Se a luz do amanhecer, acaricia uma flor
É porque sempre é possível aliviar qualquer dor
Velhice também é tempo de vivenciar o amor.
Lindo!
ResponderExcluirSempre digo pra gurizada, depois de nascer, tod@s nov@s e velh@s, seguimos envelhecendo ... ciclo da vida!
A raízes, memórias e novas conexões são o que importam, nos tornam viv@s!
Vive, morre, vive, morre, um ciclo, enaltecer. Do viver o bom é isso, ter amigo, leitor e escrever. Muito obrigada, Wilson! Valeu! Abraço.
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